quarta-feira, 25 de maio de 2011

Paradoxo


Olhei no espelho e gostei do que vi. Meu rosto jovem e bonito, como não o achava há tanto tempo. O jeito como meu cabelo estava... tudo parecia estar proporcionalmente adequado. Tirando por aquela dor, que se encontrava oculta no fundo de meus olhos. Mas quem poderia notar que algo estava errado se aquele meu sorriso bonito e sincero podia convencer a qualquer um? Essa é a questão. Como alguém pode viver em momentos tão intensos e inconstantes?
Fico me perguntando como um lado do meu coração pode estar tão revigorado, se o outro lado encontra-se tão inoperante. É complicado até para se sentir! A alegria brilha abundantemente sobre minha alma, como o sol do meio-dia. E sutilmente como as nuvens passam e deixam o dia nublado, aquela dor invade novamente meu coração.
O caminho torna-se àrduo e estreito. E entre sorrisos e lágrimas eu vou fortalecendo e partindo meu coração. Como um ciclo sem fim. Porque nada nesta vida é eterno.

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