Capitulo 8

"Não era fácil ser vegetariana e havia momentos em que queria desistir de tudo. Como quando seu estômago roncava. Como agora. Mas não iria comer ali. [...] Não estava nem aí para o que as outras pessoas comiam, a questão era que ao pensar na procedência da carne, pensava na vaquinha pastando, ou em Babe, o porquinho, e começava a sentir náuseas."

( A Última Música - Capítulo 8, pág. 75 )

Nada mais gostoso pra um vegetariano que adora ler, encontrar um livro onde seu protagonista é vegetariano também. Aí sim que a leitura torna-se infinitamente mais prazerosa! :)

O frio

Essa característica climática muitas vezes associada à tristeza, à perda e à coisas ruins. E ao mesmo tempo associada à cobertores, chás, filmes e chocolate. Vai entender! Um constante paradoxo intensificador de momentos, sejam eles quais forem. Muitas pessoas são apaixonadas e outras o detestam. Eu apenas me familiarizo com ele. Porque o frio, melhor que qualquer outra coisa, é um bom amigo, um bom ouvinte, uma boa inspiração! Quem melhor que o frio pra inspirar belas poesias, belas declarações, e aqueles loucos apaixonados a demonstrarem seus sentimentos? Talvez seja apenas o frio pra muitas pessoas. Pra mim, o frio é muito mais que apenas temperatura, é um dos momentos mais inspiradores e apaixonantes que se pode existir!

Teddy Geiger - For You I Will (Confidence)

Pra começar o dia com uma música gostosa e bonita.

Sem palavras

Existem aquelas frases prontas que descrevem nossos sentimentos e falam por nós. E existem aqueles sentimentos que frase alguma consegue explicar. Por mais que você se empenhe em procurar palavras, metáforas ou qualquer tipo de escrita que descreva o que se passa dentro de você... seus esforços são completamente inúteis e você simplesmente desiste, guardando-os para si próprio. Convivendo com eles até que eles passem ou simplesmente se escondam dentro do peito onde não se possa ver.

O buraco

Não sei explicar o que se passa dentro de mim. Por um lado estou feliz - completamente feliz - com a minha vida. Por outro, parece que aqueles pensamentos sórdidos nunca vão parar de me assombrar. O buraco que ficou em meu peito parece tão fundo, tão agonizante e bem - muito bem - camuflado.

Toda vez que parece estar tudo bem, eu começo a me perder novamente na voz das dolorosas cicatrizes semi-abertas. Aqueles erros que me causam tanto desgosto lembrar, que foram esquecidos... Esquecidamente cravados em minha alma. Por ter agido de forma tão insensata, o que poderia ter sido algo bom tornou-se um fardo terrível e doloroso.

Como gostaria de ter sido mais sábia nesses meus poucos anos. Como gostaria de não me prender tanto aos meus próprios conceitos.

Aprendi da forma mais difícil. Mas o que importa é saber que, de alguma forma, evolui. Mesmo que tenha sido da maneira mais dolorosa. A lição foi aprendida. O futuro já está presente e, cá entre nós, ele é muito bom!